A agressividade do cão é culpa do tutor!
O modo como se dá a relação com o ser humano é um importante
fator para situações de frustração, medo, agressão e ansiedade em cães.
No estudo, “Relação homem-animal e bem-estar do cão domiciliado”,
Sheila Ferreira e Ivan Sampaio, estudiosos da Escola de Veterinária da
Universidade Federal de Minas Gerais, alertam que estas emoções podem
comprometer o bem-estar do animal, o que acaba colocando em risco o bem-estar
da família que o acolhe também.
Segundo o estudo, publicado no vol. 15 da revista Archives
of Veterinary Science, o bem-estar do animal depende, entre muitos fatores, de
uma relação homem-animal satisfatória. “Um animal que experimenta bem-estar
provavelmente vive em um ambiente onde as pessoas lhe proporcionam saúde física
e mental”, resumem.
A determinação de um comportamento agressivo, por exemplo,
não depende, segundo a pesquisa, exclusivamente da raça, se ela é agressiva ou
mansa, mas principalmente, do modo como o cão é criado e educado. “Independente
da causa que levou o cão a apresentar uma agressividade despropositada, os
tutores serão sempre os responsáveis pelos atos de seus animais e não o
contrário”, argumentam.
Estudo identifica que a agressividade do cão é culpa do tutor!
O modo como se dá a relação com o ser humano é um importante
fator para situações de frustração, medo, agressão e ansiedade em cães.
No estudo, “Relação homem-animal e bem-estar do cão
domiciliado”, Sheila Ferreira e Ivan Sampaio, estudiosos da Escola de
Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, alertam que estas emoções
podem comprometer o bem-estar do animal, o que acaba colocando em risco o
bem-estar da família que o acolhe também.
Segundo o estudo, publicado no vol. 15 da revista Archives
of Veterinary Science, o bem-estar do animal depende, entre muitos fatores, de
uma relação homem-animal satisfatória. “Um animal que experimenta bem-estar
provavelmente vive em um ambiente onde as pessoas lhe proporcionam saúde física
e mental”, resumem.
A determinação de um comportamento agressivo, por exemplo,
não depende, segundo a pesquisa, exclusivamente da raça, se ela é agressiva ou
mansa, mas principalmente, do modo como o cão é criado e educado. “Independente
da causa que levou o cão a apresentar uma agressividade despropositada, os
tutores serão sempre os responsáveis pelos atos de seus animais e não o
contrário”, argumentam.
De um modo geral, os autores dizem que o cão possuidor de
bem-estar adequado seria um animal com ‘condição corporal ideal’, ‘manso’ e
‘tranquilo’.
No estudo, realizado em 60 residências, com um cão em cada
uma, os pesquisadores verificaram que 83,3% dos cães eram ‘mansos’, 90% eram
‘tranquilos’ e 56,6% apresentavam uma boa ‘condição corporal’.
Porém, apenas 43,3% (menos da metade) apresentavam
simultaneamente as três características, ou seja, experimentavam bem-estar
adequado.
Segundo eles, o estado de intranquilidade, caracterizado por
ansiedade, excitabilidade e constante atividade é considerado um comportamento
anormal, um sinal de alarme, que revela um desequilíbrio entre o animal e seu
ambiente. “Geralmente, este estado está associado ao não atendimento de alguma
necessidade do animal, seja ela de interação, atividade física ou exploração de
ambientes”, alertam.