domingo, 13 de maio de 2012

Lola, uma gatinha de sorte


Essa gatinha, de aproximadamente 7 meses, vivia ao relento depois que seus donos abandonaram a casa em que viviam e deixaram para trás seus animais. Ela, junto com mais cinco outros gatinhos viram-se privados da convivência a que estavam acostumados.
Voluntários da Ajudajudar tomaram conhecimento da situação e lá foi a Ilda, especialista em resgate de animais entre outras atividades, recolher os bichinhos encaminhando-os para a castração. Depois de castrados, foram para uma casa hospedeira e ficaram à espera de um novo lar.
Mas não demorou muito e a Lígia, que tinha intenção de adotar uma gatinha tigrada, foi à padaria e lá perguntou à balconista se ela sabia onde encontrar uma para adotar.
Essa moça, por acaso amiga da Ilda, colocou as duas em contato e a Ilda encaminhou a Lígia para a casa hospedeira. Incrível como as coisas acontecem.
Bem, Ligia veio com a família toda: marido e um casal de filhos jovens, todos querendo uma gatinha.
Mas era preciso conhecê-la, ver se correspondia aos seus sonhos, se era assim mesmo que eles queriam, enfim se havia um toque de coração para coração.
Pegaram Lola (que até então não tinha nome) no colo, afagaram, conversaram entre si e sentiram que era ela mesma.
Hoje Lola tem uma família que dá a ela amor, carinho, condições para que ela se exercite e faça as coisas que são próprias da espécie felina.
E assim a família da Lígia aumentou. Eles dividem seu espaço e seu coração com uma gatinha que foi abandonada e à qual ofereceram a chance de ser feliz e vice-versa.

domingo, 6 de maio de 2012

Vindo do mato

Vitório é o seu nome porque ele é um vitorioso. Nasceu num matagal no bairro Itaguassu pertinho da Lucas. Sua mãe há tempos vive lá juntamente com outra cadela e duas vezes por ano elas criam e não se consegue pegá-las. São extremamente ariscas. Protetoras que moram no local já tentaram de tudo e não conseguiram resgatá-las e tudo por causa da situação dos terrenos cheios de cipós, mato alto, galhos, buracos e barrancos.
O que parece ser um problema de animais na verdade é uma questão de descuido na cidade. Porque os proprietários desses terrenos não os mantém limpos? Se essa limpeza fosse feita,  há muito tempo essas cadelas já estariam castradas e não procriariam gerando problemas que poderiam ser evitados.
Vitório está salvo porque, apesar de arisco, sucumbiu à dor de uma bicheira e se deixou apanhar. Foi tratado pelas protetoras e se transformou nessa belezinha que agora precisa de um lar. Mas... seus irmãozinhos continuam no matagal e, se não se conseguir resgatá-los vão crescer e procriar. Custa manter a cidade limpa do mato?